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1993: Início do Viveiro

Em 1993, o Sr. José Felipe de Sales Neto, um ex-motorista da extinta empresa Bahia Sul Celulose, hoje Suzano S/A, e a Sra. Edna Ribeiro Oliveira Felipe, ex-dona de casa, identificaram uma oportunidade para aprimorar suas condições de vida e buscar melhorias financeiras. Essa oportunidade surgiu com a ideia de estabelecer um viveiro para a produção de mudas nativas da Mata Atlântica na cidade de Teixeira de Freitas, no extremo sul da Bahia.

A empresa Bahia Sul, na época, necessitava de mudas nativas para suas áreas de recuperação ambiental e costumava adquirir as mudas de viveiros de outras regiões. Diante da elevada taxa de mortalidade das mudas, muitas vezes causada pela distância e significativas diferenças climáticas entre as regiões, a Bahia Sul decidiu incentivar seus funcionários a estabelecerem viveiros na região da fábrica, localizada no município de Mucuri, no estado da Bahia.

O incentivo oferecido era que, com a produção das mudas, haveria um cliente garantido que compraria esses produtos. Foi nesse contexto que o casal enxergou uma oportunidade para melhorar suas condições de vida, especialmente porque, naquele período, tinham um filho com apenas 3 anos de idade.

O viveiro começou no quintal de casa, em um bairro residencial da cidade de Teixeira de Freitas, em um terreno de 9x18m. Com muita dificuldade, o casal iniciou a produção de mudas sem nenhum conhecimento técnico da atividade, mas com muita força de vontade. No primeiro ano de produção, conseguiram entregar 360 mudas ao cliente. No ano seguinte, em 1994, já com um pouco mais de experiência e conhecendo melhor a forma de produção, eles foram se adequando à produção e, no fim desse ano, conseguiram comercializar em torno de 5.000 mudas.

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1995: A Expansão

No ano de 1995, foi necessário o aluguel de uma área para expandir o viveiro. O Sr. Felipe então conseguiu arrendar uma área próxima à sua casa com metragem aproximada de 12 terrenos do tamanho de 9x18m (área onde começou o viveiro). Com muita dedicação e trabalho, muitas vezes madrugada a fora, o casal foi conseguindo aumentar sua produção até o momento em que foi necessário contratar pessoas para auxiliarem no viveiro.

Como a produção na época era realizada em sacolas plásticas, o que demandava uma maior mão de obra, foram contratadas pessoas em forma de empreitada, sendo remuneradas de acordo com a produção a partir do montante de sacolas produzidas. No ano de 1996, com o exponencial crescimento do viveiro, o casal, com muito esforço, conseguiu adquirir seu primeiro carro, um veículo de passeio que proporcionaria maior conforto para o transporte da família, pois, nessa época, o segundo filho já havia chegado.

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1997: Resiliência em Meio à Seca

O crescimento do viveiro foi inevitável, uma vez que o casal levava o assunto a sério, sempre buscando melhorias na produção. No ano de 1997, a região do extremo sul baiano, onde o viveiro está localizado, enfrentou grandes secas. A empresa cliente (Bahia Sul) suspendeu todas as atividades de plantio, ficando cerca de 10 meses sem realizar a retirada de mudas. Na região, já existiam 50 viveiros que forneciam mudas à Bahia Sul na época. Com a paralisação nas compras, muitos desses viveiros fecharam suas portas. No entanto, o casal permaneceu firme, mantendo sua produção baixa, mas sem parar, sempre acreditando no futuro promissor, sendo esse o diferencial do real crescimento na época. Quando a cliente retomou suas compras, a maioria dos viveiros já havia se extinguido, e a empresa cliente (Bahia Sul) acabou concentrando seus pedidos nos viveiros remanescentes, entre eles o maior e com mais investimentos, o viveiro AMA.

A empresa Bahia Sul, na época, necessitava de mudas nativas para suas áreas de recuperação ambiental e costumava adquirir as mudas de viveiros de outras regiões. Diante da elevada taxa de mortalidade das mudas, muitas vezes causada pela distância e significativas diferenças climáticas entre as regiões, a Bahia Sul decidiu incentivar seus funcionários a estabelecerem viveiros na região da fábrica, localizada no município de Mucuri, no estado da Bahia.

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2001: Crescimento e Formalização

No ano de 2001, o casal decidiu formalizar em âmbitos legais. Com isso, surgiu mais uma oportunidade, sendo possível iniciar as atividades de restauração florestal da empresa. Nesse mesmo ano, foi adquirido o primeiro caminhão do viveiro AMA, destinado ao trabalho de campo. Logo, o viveiro, que havia surgido no quintal de uma residência, tornou-se uma empresa de produção de mudas e serviços de restauração florestal no extremo sul baiano.

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2003: Expansão para Área Própria

Mas não parou por aí. Em 2003, diante do contínuo crescimento da empresa, o casal decidiu sair do local de arrendamento onde o viveiro era localizado, para uma área própria, comprando uma área de 5,0 hectares de tamanho, onde hoje está localizada às margens da BR 101, km 888, na cidade de Teixeira de Freitas, Bahia.

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2008: Mudança Estrutural

Em 2008, na contínua evolução do viveiro AMA, após um curso realizado na ESALQ em SP, o Sr. Felipe decidiu mudar toda a estrutura do viveiro. Inicialmente 100% estruturado para a produção de mudas em sacolas, o viveiro passava pela sua primeira mudança de estrutura. Após o curso e com a demanda de mercado mudando na época e ditando um caminho para a evolução, o viveiro parou totalmente de produzir mudas em sacolas plásticas e passou 100% para a produção em tubetes plásticos, que na época representavam o que havia de mais avançado no mercado nacional.

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2013: Sucesso na Produção de Mudas

Em 2013, o viveiro AMA obteve seu melhor ano até então na produção de mudas anuais, chegando a produzir 800.000 mudas no ano e consolidando sua posição no mercado.

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2022: Inovação com Paperpot

No ano de 2022, diante de uma nova tendência de mercado, o viveiro AMA decidiu inovar mais uma vez e mudar 100% das estruturas do viveiro, reformulando todo seu sistema de produção, buscando atender da melhor forma seus clientes. O viveiro AMA investiu na produção de paperpot (potes de papel), uma produção limpa, com tubetes produzidos em papel biodegradável, representando a mais alta tecnologia de produção de mudas no mercado. Hoje, o viveiro AMA produz seu próprio tubete, sua própria muda e entrega aos clientes o que há de melhor e mais avançado em tecnologia.

O viveiro segue hoje com seus proprietários fundadores à frente de sua gestão e possui mais de 30 colaboradores, todos registrados e treinados para a produção de mudas nativas da Mata Atlântica e Amazônica.